2014: do universal ao regional. 60 anos de história

 

Em intercâmbio perene com a sociedade, a Instituição apresentou, orgulhosa, os frutos de sua atuação cultural: produção de conhecimento, estímulo ao pensamento crítico, formação de plateias e democratização do acesso às artes em suas diversas manifestações.

A programação musical da edição 2014 foi marcada pelos estilos variados. Os grupos universitários, classificados através de seletiva, possuíam representantes do forró pé-de-serra, do rock alternativo e até do tropicalismo. Já as atrações locais foram do carimbó ao blues: Descendentes da Índia Piaba, Soledad (com participação de Rodger Rogério), Renegados, David Ávila e Mona Gadelha. De renome nacional, o alagoano Wado abriu a segunda noite, seguido pelas bandas Eddie (PE) e Apanhador Só (RS) e pelo pai do carimbó Pinduca (PA).

Formação, debate e artes plásticas

Integrando sua vertente de ações formativas, a VII edição do Festival disponibilizou à comunidade oficinas nas áreas de dança, moda, educação, música e rádio, todas gratuitas e abertas ao público em geral. Para estimular o debate de temas de interesse social, o evento contemplou ainda em sua programação a realização um seminário no auditório da Reitoria, cujas mesas-redondas abordaram os temas "Poesia Contemporânea", "Tolerância, diversidade e combate ao preconceito" e "Proteção ao patrimônio histórico: memória e identidade".

A exposição "Erudito, tradicional e pop: três dimensões das artes no Ceará", realizada no Museu de Arte da UFC (Mauc), mostrou um panorama do jeito cearense de fazer arte, indo das belas-artes tradicionais à criatividade da reciclagem, passando pelo artesanato popular nordestino. Completando o leque de programação, mostras retrospectivas apresentaram ao público a produção recente dos cursos de Cinema e Audiovisual e Licenciatura em Teatro.

O Festival UFC de Cultura foi uma realização da Universidade Federal do Ceará e da ONG Universos, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e da Coelce.

 

2013: MULTICULTURALISMO E RAÍZES

 

A edição de 2013 debruçou-se sobre a riqueza e a diversidade culturais encontradas ao redor do globo terrestre. O evento promoveu, de 18 a 22 de novembro do ano passado, uma reflexão sobre as diferentes influências e o caleidoscópio de culturas que formaram o Brasil. Durante cinco dias, múltiplas linguagens como a música, a literatura, a dança, o cinema e as artes plásticas conviveram em diálogo com as identidades plurais de cada um de nós.

Marcaram o evento shows musicais de bandas universitárias e artistas locais, como Lídia Maria, Felipe Cazaux, Os Transacionais, Leite de Rosa e os Alfazemas e Orquestra Eleazar de Carvalho, enquanto o grupo Oré Anacã representou a dança popular no evento. Nomes da música regional e nacional também estiveram presentes na Concha Acústica, como Felipe Cordeiro (PA), Orquestra Contemporânea de Olinda (PE), Sombrinha (RJ) e Wilson Simoninha (RJ).

Espaço de reflexão e formação, o Festival trouxe ainda como conferencistas a Profª Ria Lemaire (Universidade de Poitiers – França), os cartunistas André Dahmer e Adão Iturrusgarai e os comunicadores Felipe Peçanha (Mídia Ninja) e Pedro Rocha (Coletivo Nigéria).

Fecharam a programação lançamentos de livros, oficinas, exposição retrospectiva do artista plástico cearense Descartes Gadelha, mostra fotográfica com trabalhos de Augusto Pessoa (ex-National Geographic), Mostra de Cinema Alemão e peças teatrais de Ricardo Guilherme e do Grupo de Teatro Científico da Seara da Ciência.

 

 

2012: PÃO, MODERNISMO E OUTRAS REVOLUÇÕES NA ARTE BRASILEIRA

 

A edição de 2013 debruçou-se sobre a riqueza e a diversidade culturais encontradas ao redor do globo terrestre. O evento promoveu, de 18 a 22 de novembro do ano passado, uma reflexão sobre as diferentes influências e o caleidoscópio de culturas que formaram o Brasil. Durante cinco dias, múltiplas linguagens como a música, a literatura, a dança, o cinema e as artes plásticas conviveram em diálogo com as identidades plurais de cada um de nós.

Marcaram o evento shows musicais de bandas universitárias e artistas locais, como Lídia Maria, Felipe Cazaux, Os Transacionais, Leite de Rosa e os Alfazemas e Orquestra Eleazar de Carvalho, enquanto o grupo Oré Anacã representou a dança popular no evento. Nomes da música regional e nacional também estiveram presentes na Concha Acústica, como Felipe Cordeiro (PA), Orquestra Contemporânea de Olinda (PE), Sombrinha (RJ) e Wilson Simoninha (RJ).

Espaço de reflexão e formação, o Festival trouxe ainda como conferencistas a Profª Ria Lemaire (Universidade de Poitiers – França), os cartunistas André Dahmer e Adão Iturrusgarai e os comunicadores Felipe Peçanha (Mídia Ninja) e Pedro Rocha (Coletivo Nigéria).

Fecharam a programação lançamentos de livros, oficinas, exposição retrospectiva do artista plástico cearense Descartes Gadelha, mostra fotográfica com trabalhos de Augusto Pessoa (ex-National Geographic), Mostra de Cinema Alemão e peças teatrais de Ricardo Guilherme e do Grupo de Teatro Científico da Seara da Ciência.

 

 

2011: CAMINOS DE NUESTRA AMÉRICA

 

Em sua quarta edição, o Festival UFC de Cultura rendeu, entre os dias 17 e 21 de outubro de 2011, homenagens à vida que pulsa nas manifestações culturais e identitárias da América Latina. Com inspiração na obra do pensador cubano José Martí, o tema escolhido foi “Caminos de Nuestra América”, tendo como foco a heterogeneidade do continente e a herança cultural própria da miscigenação ocorrida no território latinoamericano.

A programação foi diversa e composta por seminário acadêmico; oficinas e minicursos; exposições no Museu de Arte da UFC, que comemorou ano passado seu cinquentenário; mostra de cinema peruano; mostra de bandas universitárias; lançamento de livros; além de feira gastronômica e shows de artistas locais, nacionais e internacionais da música, da dança e do teatro.Como no ano anterior, o Festival foi realizado simultaneamente aos Encontros Universitários da UFC, maior evento acadêmico do calendário universitário.

As atrações de destaque foram Marina de la Riva (RJ), Marcelo Jeneci (SP), Fino Coletivo (RJ/AL), Pedro Luís e a Parede (RJ), Bruna Caram (SP), Tarancón (Brasil) e Terraplen (Argentina). As novidades foram apresentações da Quasar Cia. de Dança (GO) e da Companhia de Invenções Artísticas (BA), que estrearam os espaços de dança e teatro no palco principal do evento.

Cultura no Cariri

Pela primeira vez, o Festival ultrapassou as fronteiras da Capital, chegando à região do Cariri entre os dias 25 e 27 de outubro do mesmo ano. Oficinas, debates e apresentações culturais ocuparam diversos espaços da UFC em Juazeiro do Norte.

A música ficou por conta do grupo Cabruêra e da Orquestra de Rabecas do Cariri.O IV Festival UFC de Cultura foi uma realização da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da Universidade Federal do Ceará, em parceria com a Sociedade Cearense de Jornalismo Cientifico e Cultural (SCJCC). Contou com patrocínio do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil. Teve ainda apoio cultural do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, Prefeitura Municipal de Fortaleza, Coelce, Assembleia Legislativa do Ceará, Centro de Treinamento e Desenvolvimento (Cetrede) e Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC).

2010: ceará, áfrica, lusofonia

 

Em outubro de 2010, foi a vez das raízes africanas da cultura brasileira serem revisitadas pelo evento. Com o tema “Ceará, África, Lusofonia – Encontros e Diálogos Além-Mar”, a terceira edição do Festival ocorreu de 18 a 22 de outubro e promoveu shows de artistas brasileiros e estrangeiros, seminários com grandes nomes das relações internacionais lusófonas, mostra de cinema, oficinas, exposição de arte e outras atrações.

A temática justificou-se pela presença maciça da África no Ceará, especialmente através do intercâmbio acadêmico e da cooperação científica. Atualmente, cerca de 130 estudantes africanos estão matriculados na UFC, oriundos de países como Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Também têm sido reforçadas as relações diplomáticas, políticas, culturais e econômicas entre os continentes.

A programação musical trouxe Chico César (PB), Mart’nália (RJ), Otto (PE), Céu (SP), Teresa Salgueiro (Portugal) e Mayra Andrade (Cabo Verde), além dos grupos e artistas cearenses Groovytown, Syntagma, Os Malditos Rock Band, Marajazz, Breculê, Manassés e Pantico Rocha.

Olhares locais

Além de ofertar 293 vagas em 11 oficinas e um minicurso, o evento realizou na Casa Amarela Eusélio Oliveira a mostra de cinema africano, que contou com a presença de realizadores e especialistas de Angola, Senegal e Congo. Em sua terceira edição, o Festival foi realizado em conjunto com os Encontros Universitários da UFC, principal evento acadêmico do calendário da Instituição.

O III Festival UFC de Cultura foi uma realização da Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da Universidade Federal do Ceará, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil, ação cultural do Governo do Estado do Ceará e apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza, Câmara Municipal de Fortaleza, Coelce, Cetrede, Associação dos Docentes da UFC e Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura.

2009: ECOS NORDESTE, CULTURA E DESENVOLVIMENTO

 

Em 2009, a UFC voltou a ser palco de uma das mais intensas programações artístico-culturais do Estado. O II Festival UFC de Cultura foi então realizado em homenagem ao centenário do poeta do Sertão, Patativa do Assaré (1909-2002). Abordando o assunto “Ecos Nordeste, Cultura e Desenvolvimento”, o evento repetiu o sucesso de sua primeira edição, ocorrida em maio de 2008. Durante cinco dias, música, cinema, literatura, fotografia, artes plásticas, teatro e artesanato – do popular ao erudito – estiveram juntos nos três campi de Fortaleza.

A proposta temática era aproveitar o ambiente universitário para mostrar um pouco do Ceará e do Nordeste aos próprios cearenses, mantendo vivos tradição, folclore e traços característicos de nossa gente. Outra preocupação foi lançar um olhar sobre o Nordeste urbano, inserido no contexto nacional e internacional, com os desafios das grandes metrópoles.

Legado de Patativa

O poeta Patativa do Assaré teve sua trajetória lembrada por meio de uma mostra de fotografias de Tiago Santana, xilogravuras de João Pedro e curadoria e textos do Diretor do MAUC, Pedro Eymar Barbosa. A exposição “Patativa centenário” foi sediada no Museu de Arte da UFC (MAUC). Na ocasião, foi lançado o livro “Patativa em Sol Maior”, uma coletânea de artigos acadêmicos sobre a vida e a obra de nosso mais importante poeta popular.

A musicalidade da cultura nordestina teve lugar garantido durante os cinco dias de evento. Apresentaram-se nos palcos da UFC, montados na Concha Acústica da Reitoria e do Campus do Pici, Mundo Livre S/A, Spok Frevo Orquestra, Ítalo e Renno, Orquestra Eleazar de Carvalho, Daniel Gonzaga, Khrystal e Lucas Santtana.

Grupos regionais, como Groovytown, Samba de Rosas, Batuqueiros da Caravana Cultural, Poesia Remix, Banda Cabaçal Fulô da Aurora, Ibadã e Tambor das Marias reforçaram o Festival.

Riqueza de debates

Completamente gratuita, a programação do Festival abriu espaço para debates sobre temas relevantes para o Ceará, trazendo grandes nomes da arte e do pensamento brasileiro, como Fausto Nilo, Roberto Smith (BNB), Robert Cervero (Banco Mundial) e Emir Sader (UERJ), dentre outros.

Além disso, foram realizadas oficinas (xilogravura e monotipia), mostra de cinema brasileiro, lançamentos de livros, apresentações de dança e teatro de rua e muito mais. A segunda edição do Festival UFC de Cultura foi viabilizada por meio de parceria com a ADUFC e de patrocínio do Governo do Estado, Prefeitura de Fortaleza, Assembleia Legislativa do Ceará, BNB, Banco do Brasil e Funcap.

2008: ECOS DE 68

 

O ano de 2008 marcou a estreia do Festival UFC de Cultura. De 26 a 30 de maio, o evento promoveu quatro dias de efervescência cultural. O tema escolhido foi um resgate do movimento político e cultural da década de 60, em particular, do movimento de maio de 1968. A releitura da década possibilitou à atual geração de jovens uma percepção do que o movimento de 68 representou para o Ceará e o Brasil. Mais que um evento cultural, o Festival com a pretensão de ser um meio de se pensarem políticas de cultura para a Instituição. A semana de atividades ocupou os diferentes equipamentos da UFC, em uma espécie de “apoteose” da produção artístico-cultural na Universidade.

A semana de atividades promoveu exibição de filmes e debates, lançamento de livros (todos sobre temas ligados aos acontecimentos da década de 60), festival de música, mostra de teatro, concurso de poemas e crônicas, feira de livros, exposição de fotografias, feira de artesanato, exposição Antônio Bandeira – 40 Anos, conferências, seminários e minimaratona.

Os destaques musicais do evento foram o show-solo de Fernanda Takai (vocalista da banda Pato Fu) e a apresentação do músico pernambucano Otto. Completaram a programação atrações locais como Pantch e as Rochas, Cidadão Instigado, Manassés, Rodger Rogério e Pessoal do Ceará, além de 12 bandas universitárias da UFC.

A primeira edição do Festival UFc de Cultura foi uma realização da Administração Superior da UFC, Diretório Central dos Estudantes, Associação dos Docentes da UFC, Associação 64-68, Banco do Nordeste e Prefeitura Municipal de Fortaleza, com o apoio da Assembléia do Estado do Ceará, Cetrede, Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura e Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria do Turismo.

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